sábado, 14 de maio de 2011

Estudante carioca vai disputar título de campeão mundial de mandarim

Tomaz Mefano Fares,22/Foto de  divulgação
RIO - O carioca Tomaz Mefano Fares, de 22 anos já está de malas prontas para Pequim para tentar superar outros 139 candidatos e se tornar campeão do mundo em 'chinês'. Aluno do quinto período de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele conquistou o primeiro lugar na eliminatória que disputou com outros 9 brasileiros inscritos na 10ª edição do Chinese Bridge, concurso de proficiência na língua chinesa. O estudante representará o Brasil na edição final do concurso, que vai ocorrer em julho de 2011 em Beijing.
- Vou de peito aberto para demonstrar o pouco que sei e, sobretudo, para aprender o máximo e conhecer caminhos que ainda não tive a oportunidade de
trilhar - diz.
Essa não é a primeira vez que Tomaz vai para a China. Aos 16 anos, ele ganhou uma bolsa de estudos e foi para Chang Zou, uma cidade de três milhões de habitantes, por onde ficou durante um ano.
Para o Professor Luís Antonio Paulino do Instituto Confúcio na Unesptomaz - que por intermédio do governo da China oferece o curso de mandarim - com o crescimento do número de empresas que estão levando suas fábricas para China, pela mão de obra barata, torna o mandarim uma língua para se aprender agora.
- Neste momento em que as relações econômicas e culturais entre o Brasil
e a China estão se intensificando, o conhecimento da língua e da cultura chinesa é uma necessidade para o Brasil e uma oportunidade para profissionais de todas as áreas - afirma.

O Concurso
 
O Chinese Bridge é realizado desde 2001 pelo Ministério de Cultura da China e tem por objetivo testar a proficiência de jovens estrangeiros na língua chinesa. Como incentivo, oferece bolsas de estudos em importantes instituições acadêmicas no país.
Para participar, o candidato deve ser universitário e ter até 30 anos. Nas provas, são cobradas competências linguísticas e de alfabetização em chinês, além do conhecimento das condições contemporâneas da China, da cultura do país e a habilidade de aprendizagem do candidato. No Brasil, uma das etapas do concurso ocorre no Instituto Confúcio, na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
No Brasil o projeto é organizado pela Embaixada da República Popular da China e pelo Instituto Confúcio na Unesp. Da seleção preliminar, realizada no sábado, dia 30 de abril, participaram como jurados o conselheiro cultural da Embaixada, Shu Jianping, a cônsul-geral-adjunta em São Paulo, Gu Yunfen, a diretora do Instituto Confúcio da Unesp, Su Yimei, e o diretor do Instituto Confúcio da UnB, Chen Jia Ying.

Fonte: O Globo

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