terça-feira, 21 de junho de 2011

Suécia é o melhor país do mundo para se nascer; Somália é o pior

Estocolmo, Capital da Suécia
Todo mundo já pensou, ao menos uma vez na vida, que deveria ter nascido em outro lugar. A grama do vizinho, afinal, é sempre mais verde, diz o ditado. Mas um estudo elaborado pela ONG Save the Children aponta que a grama mais verde do mundo inteiro é mesmo a da Suécia. Ao avaliar a situação das crianças em 168 países, a entidade chegou à conclusão de que o país europeu é o melhor lugar para se nascer hoje, enquanto que a Somália, na África, é o pior.
A ONG apresentou nesta terça-feira (21), em Madrid, o “Mapa da sobrevivência infantil”, elaborado com dados publicados pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mortalidade infantil, escolarização e assistência sanitária.
Por dia, segundo a ONG, morrem 22 mil crianças com menos de cinco anos no mundo todo. A maior parte desses óbitos é causado por doenças previníveis e combatíveis com vacinas, assistência de saúde e alimentação saudável.
Na Somália, duas em cada três crianças não estão matriculadas no sistema de Educação Infantil, enquanto que praticamente todas as crianças da França, Itália, Espanha e Suíça completam o ciclo da pré-escolar ao Ensino Médio.
“O contraste entre os primeiros e os últimos países da lista é dramático e deixa claro como é urgente a necessidade de acelerar os avanços em saúde, bem-estar, tanto das crianças quanto das mães”, disse a porta-voz da Save the Children, Maria Jesus Mohedano.
Ela defendeu a obrigação de dar assistência sanitária às crianças, independentemente de onde vivam, e para isso propôs vacinar ao menos 90% das crianças que vivem em países pobres e aumentar o orçamento nos programas de saúde e educação dos países em vias de desenvolvimento.
No ato de apresentação dos prêmios, a presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos fez um chamado aos “líderes dos países desenvolvidos para que cumpram seus compromissos” fixados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para 2015.
“O tempo finda e os líderes mundiais não estão cumprindo suas promessas; por seus descumprimentos, milhões de crianças são obrigadas a trabalhar”, afirmou Bianca Jagger, que destacou a importância da educação para ter a oportunidade de “sair da pobreza e poder sobreviver”.
O cantor Alejandro Sanz, que recebeu um prêmio da organização, agradeceu pelo seu trabalho com as crianças, “os mais desfavorecidos em todas as causas”, e reconheceu que elas são sua principal preocupação quando colabora com organizações solidárias.

Fonte: Revista Época Lucas Hackradt, com Agência EFE

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