quarta-feira, 29 de junho de 2011

Niterói concentra maior proporção de pessoas ricas do Brasil. Rio de Janeiro aparece em 14º lugar.



Quase 31% da população de Niterói é considerada rica /
Imagem: Wilton Junior / AE

A cidade de Niterói, localizada na região metropolitana fluminense, concentra a maior quantidade de pessoas na Classe A, de acordo com pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getulio Vargas), que elaborou um ranking das classes econômicas na diferentes cidades do país, com base nos dados do censo demográfico de 2010.

Entre os municípios mais ricos do país, Niterói larga disparado na primeira posição, com 30,7% de sua população inserida na classe A, ou seja, pessoas consideradas ricas ou milionárias.

A cidade fluminense é seguida por Florianópolis (27,7%), Vitória (26,%) São Caetano do Sul (26,5%), Porto Alegre (25,3%), Brasília (24,3%) e Santos (24,1%). O Rio de Janeiro, que concentra a segunda maior geração de riquezas no país, é apenas o 14º colocado entre as cidades com maior quantidade de pessoas ricas, com 19,23%. São Paulo, com 17,7%, ocupa a 17ª posição.

No outro lado da tabela, as cidade com menos pessoas ricas são Água Nova (RN) e Assunção do Piauí (PI), com 0%. Quixabe (PE), conta com 0,03%, seguida de Logradouro (PB) e Venha-Ver (RN), com 0,05%.

Quando a FGV considera as classes A e B, Niterói aparece novamente na liderança, com 42,9% de sua população total situada dentro dessas duas faixas de renda.

Uma Argentina na classe média 


A presidente Dilma Rousseff afirmou na segunda-feira (27) que o governo Lula tirou da pobreza o equivalente à população da Argentina, ao comentar um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado mais cedo. A pesquisa mostra que 40 milhões de brasileiros entraram para a classe média desde 2003 até maio deste ano.

Dilma viajou ao Rio para participar da festa de comemoração dos 60 anos do jornal O Dia, no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, no centro.

- É como se nesse período nós tirássemos da pobreza toda a Argentina, que tem 41 milhões de habitantes. Ou um pouco mais que duas vezes a população do Chile, que tem em torno de 17 milhões. É um feito enorme e é muito importante porque significa que todos esses brasileiros se juntaram a um contingente de cidadãos com mais condições, com acesso a saúde, educação, consumo e aos jornais.



Fonte: R7

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